A Polícia Federal pediu na última sexta-feira (11) a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O pedido ocorre após a operação da PF que fez buscas e apreensões em endereço do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; do pai de Cid, o general da reserva Mauro Lourena Cid; e de outros aliados do ex-presidente.
O órgão suspeita que Bolsonaro utilizou a estrutura do governo federal para desviar presentes de alto valor ofertados à Presidência. Pela lei, presentes recebidos por presidentes devem ser incorporados ao acervo do Estado.
Mauro Cid tentou acessar e-mail funcional 99 vezes após ter login bloqueado pelo governo, aponta Casa Civil. O objetivo do pedido da quebra de sigilo é averiguar se o dinheiro das joias foi enviado para Bolsonaro e se a verba para a recompra dos itens partiu do ex-presidente. A Justiça ainda tem que autorizar a quebra de sigilo.
Entenda o caso
Na última sexta-feira (11), a PF cumpriu um mandado de busca em endereços de nomes ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta venda de presentes entregues por delegações estrangeiras à Presidência. Entre os alvos, estavam o general da reserva Mauro César Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid; o segundo-tenente do Exército Osmar Crivelatti, braço direito de Mauro Cid; e o ex-advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef. Foto: Evaristo SA

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