Desenvolvido pelo Ministério Público estadual com o objetivo de promover a melhoria da alimentação escolar em municípios da Bahia, o programa Escola Sustentável foi apresentado na última quinta-feira (23) a pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. O projeto busca remanejar a quantidade e qualidade da merenda disponibilizada nas escolas, tornando-a mais saudável e assim ajudando na prevenção de doenças e no incremento da qualidade de vida de crianças e adolescentes, explicou a promotora de Justiça e gerente do programa Letícia Baird. Ela discutiu a importância da união com a academia para a defesa do direito à educação e à saúde dos mais jovens, além da promoção da saúde planetária nas escolas. A reunião também teve a participação do coordenador do Centro de Defesa Do Direito à Educação (Ceduc), o promotor de Justiça Valmiro Macedo.

Professora doutora da Escola Bahiana, Ana Marice Ladeia foi uma das pesquisadoras convidadas para a apresentação do programa. Ela ressaltou que “a academia e o setor público podem fazer mais e melhor pela saúde dos brasileiros, em especial crianças e adolescentes” e que a iniciativa do MP é uma “oportunidade de podermos agregar a pesquisa científica a um projeto de grande relevância social”. Os pesquisadores da Fiocruz Ricardo Riccio e Nelzair Vianna também estiveram presentes e comentaram a importância do programa para os mais jovens. “Como pesquisador em saúde público, valorizo toda intervenção que vise à melhoria das condições de populações mais vulneráveis. É evidente a relevância deste programa para a qualidade de vida da criança e de seus parentes”, afirmou Ricardo.

Programa

As atividades do programa Escola Sustentável são acompanhadas por uma equipe multidisciplinar em saúde e por cinco projetos de pesquisa que monitoram a intervenção feita na alimentação escolar nos municípios de Serrinha, Barrocas, Biritinga e Teofilândia. Inicialmente implantada nestas quatro cidades, a iniciativa foi aprovada ainda em 2018 como programa estratégico do MP e, por isso, pode ser executada por outros promotores de Justiça em seus respectivos municípios.

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