Uma ferramenta nutricional econômica, eficaz e acessível: a amamentação pode reduzir em 13% a mortalidade infantil e em 6% o risco de câncer de mama a cada ano em que a mulher amamenta. Entretanto, no Brasil, apenas 45,7% dos bebês são alimentados exclusivamente com leite materno nos seis primeiros meses de vida, conforme a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Durante a pandemia do novo coronavírus, surgiram muitas dúvidas sobre possíveis problemas relacionadas ao aleitamento materno e a doença. Especialistas defendem que a amamentação não deve ser interrompida em casos suspeitos ou confirmados da infecção.

“As mães lactantes com suspeita ou caso confirmado de covid-19, que estão bem e desejam amamentar não precisam interromper o aleitamento materno, desde que respeitem todas as condições de higiene, que tem o propósito de reduzir o risco de transmissão do vírus através de gotículas respiratórias durante o contato com a criança”, esclarece Sílvia Piza, presidente da Comissão Nacional de Aleitamento Materno. Além disso, as gestantes e lactantes que estejam aptas devem se imunizar contra a Covid-19, pois, segundo recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a vacinação, além de proteger as mães, diminui o risco de transmissão do vírus aos amamentados. Outro ponto defendido pela SBP é que, após a vacinação, o leite materno contém anticorpos que potencialmente podem proteger os bebês e crianças.

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