Na última quinta-feira (25), a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) publicou a habilitação de três consórcios que ficarão responsáveis pela contratação para elaboração de um novo Plano Municipal de Saneamento Básico Integrado do Município. De acordo com o titular do órgão, Bruno Reis, o resultado do estudo pode sustentar a decisão de retirar da Embasa a administração da água e esgoto da capital, e de entregar a concessão do sistema da cidade para o setor privado. “É um verdadeiro desastre o desempenho nos investimentos de esgotamento sanitário e abastecimento de água da Embasa em Salvador. A partir do plano de saneamento vamos definir toda a estratégia municipal para as políticas nessa área e a prefeitura vai tentar ter um papel mais preponderante na escolha de alternativas no futuro”, disse o secretário. A prefeitura e a Seinfra irão estudar e apresentar a Embasa quais são os investimentos necessários para satisfazer a gestão nos próximos anos. “Se o Estado não tiver a capacidade de executar essa política através da Embasa, a prefeitura está se preparando para tomar sua decisão”, ameaçou. Esta não é a primeira vez que gestão municipal tem problemas com a empresa de saneamento. Em maio deste ano, a Embasa firmou um acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a prefeitura, em que prometeu a adoção de uma série de medidas para resolver os problemas relacionados ao esgotamento sanitário da cidade. O acordo encerrou uma ação civil pública movida pelo MP-BA, que buscava a adoção de medidas administrativas voltadas à resolução da questão.

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